SIBILA
Um grito surgiu na noite da Grécia Antiga
Não era um deus que gritava, era Ela.
Límpida como a água das fontes.
Pura como a terra.
O grito da Sibila
(O grito da mãe terra? Ou o grito
das mães da terra? Ou o grito
da tua ou da minha mãe?)
O deus nunca grita, faz gritar.
In Revista “Pirâmide”
Nº 2 – Junho.1959 – Ano I
Pág. 29
António Pinheiro Guimarães
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... António Pin...