PUREZA
Vem toda nua
ou, se o não consentir o teu pudor,
vestida de vermelho.
Teus tules brancos,
o azul, que desmaia,
de tuas sedas finas,
guarda-os p’ra outros dias.
P’ra quando, Amor!, teu ventre, já redondo,
merecer a pureza do azul...
In “Cabo da Boa Esperança”
Editora Ática
Sebastião da Gama
(1924-1952)
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... Sebastião d...