O SANTO DE PEDRA
Que aragem nos sopra quando vens
no recreio da voz adormecida
e estendes tuas asas de conforto
sobre as falésias sobre os precipícios.
O som do grito interior à concha
quando a pedra talhou o seu perfil,
ó ermo visitante dos encontros
entre a montanha azul e o infinito.
Extrema consolação ao fogo aceso
da sarça devorante devagar,
que aragem nos separa, leve, o peso
de receber nos meus o teu olhar.
In “Interior à Luz”
Editora A Mar Arte
António Forte Salvado
N. 1936
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