POSSE
Vem cá! Assim, verticalmente!
Achega-te... Docemente...
Vou olhar-te... E, no teu olhar, colher
promessas do que quero prometer,
até à síncope do amor na alma!
Colemos as mãos, palma a palma!
A minha boca na tua, sem beijo...
Desejo-te, até o desejo
se queixar que dói.
E sou tua, assim, como nenhuma foi!
(Caminhos Frios)
In “Poesia Portuguesa Erótica e Satírica”
Organização, prefácio e notas de Natália Correia
Editora Antígona/Frenesi
Leonor de Almeida
N. 1915
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