FIM
Quando eu morrer
Batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas.
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro...
In “Athena – Revista de Arte”
N.º 2 - Novembro.1924
Pág. 46
Mário de Sá-Carneiro
(1890-1916)
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