ESSA BELEZA QUE ERA TAMBÉM ESPANTO
Essa beleza que era também espanto
Pelo dom da palavra e pelo seu uso
Que erguia e abatia, levantava
E abatia outra vez, deixando sempre
Um rasto extraordinário. Sim, a hora,
Dois séculos antes, em que uma ausência
E o seu grande silêncio cintilaram
Sobre a mão do poeta, em despedida.
In “A Terceira Miséria”
Relógio d’Água - 2012
Hélia Correia
(N.1949)
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