A QUEDA
Sobrevive-se a tudo
ou quase tudo,
ao vento assobiando nos ciprestes,
à tempestade aquartelada
nos teus olhos,
às indecisões do teu corpo.
Tudo,
ou quase tudo,
apenas à queda da magnólia
não.
Nunca nenhuma flor
sobreviveu.
In “Geografias Dispersas”
Editora Edita-Me
Alexandra Malheiro
(N.1972)
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