BASTAVA
Bastava que dissesses a palavra exacta,
que tens aprisionada na garganta,
Bastava que pendurasses
na porta do teu quarto um lenço branco.
Bastava que enfeitasses o chapéu
com as flores que o fim da tarde
pões sedentas da luz dos teus cabelos.
Bastava que me olhasses uma vez ainda.
In “Ofício Diário”
Papiro Editora – 2007
Torquato da Luz
N. 1943
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