MANHÃ
- Bom dia. Diz-me um guarda.
Eu não ouço...apenas olho
das chaves o grande molho
parindo um riso na farda.
Vómito insuportável de ironia
Bom dia, porquê bom dia?
Olhe, senhor guarda
(no fundo a minha boca rugia)
aqui é noite, ninguém mora,
deite esse bom dia lá fora
porque lá fora é que é dia!
In “Noite de Pedra”
Luís Veiga Leitão **
(1912-1987)
** Pseudónimo de Luís Maria Leitão
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... Maria Amáli...
. Recordando... Guerra Junq...
. Recordando... Joaquim Pes...
. Recordando... Isabel Gouv...
. Recordando... Tiago Araúj...
. Recordando... Alfredo Ped...
. Recordando... Cecília Vil...
. Recordando... Alexandre O...