CANÇÃO EFÉMERA
Meu sonho dum momento
Que o engano teceu
E um imperceptível vento
Nas asas envolveu...
Nem fixei a imagem
Ora desfeita e vã:
Ondula na aragem,
Faz parte da manhã.
Quando passou seu rosto
Impressentido, breve,
Que a nuvem dum desgosto
Não fixou nem teve,
Logo uma luz ardente
Em minha alma nasceu:
Imagem finda, ausente,
Dum sonho que foi meu!
In “ÁRVORE ”
Folhas de Poesia
Direcção e Edição de António Luís Moita, António Ramos Rosa,
José Terra, Luís Amaro, Raul de Carvalho
1.º Fascículo - Outono de 1951
Pág. 59
Luís Amaro
(1923-2018)
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