VEM A NOITE
Vem a noite. E um límpido
E frio cansaço rompe
Entre as árvores. O mar
Abranda quase ausente.
Breve toda a esperança
Já o sonho não persiste
E só o medo aumenta
A raiva o desespero.
Uma corda: a solidão.
Uma névoa antiga
E depois a queda livre
O alívio talvez.
Quem sua vida comanda
Também a morte ordena?
In “Poesia Reunida (1956 – 2011) ”
Editora Palimage – 2012
Liberto Cruz
N. 1935
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