MEU PORTO
Meu Porto, és o cordão umbilical,
Bem preso às raízes do meu ser;
És a minha linda cidade, a capital,
Aqui existo, aqui quero viver!.
Mesmo que a neblina ainda percorra,
Os limites deste infinito,
Que haja alguém a nascer ou que morra,
Serás o meu brasão e o meu grito.
Meu Porto, tens o velho casario,
Coberto de dores adormecidas
E na foz desse teu lindo rio,
Há lágrimas e dores já ressequidas.
Prisioneiro deste tempo que avança,
Trago em mim as franjas da Cultura,
A fé intensa e no peito a esperança,
Do raiar do sol à noite escura.
In "Manhãs Inquietas"
Mosaico de Palavras Editora
Jorge Vieira
(N.1952)
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... António de ...
. Recordando... Rosa Lobato...
. Recordando... Reinaldo Fe...
. Recordando... Fernando Na...
. Recordando... Norberto Ma...
. Recordando... Armando Vie...
. Recordando... Beatriz Arn...
. Recordando... A.M. Pires ...