CORPOS HÁ QUE TERMINAM EM PLENO MAR
Corpos há que terminam em pleno mar.
São corpos e são manhãs.
São corpos e são agosto atravessados pelo sol
por breves ventos.
Abandonado limite
quem levando aos lábios a chávena de café
retém o gesto o vidro os dedos.
Nostálgico café por horas e horas repetido.
In "Antologia Poética 1977-1994"
Editorial Presença
João Miguel Fernandes Jorge
(N. 1943)
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