SAÍMOS DOS RUÍDOS DO INVERNO
Saímos dos ruídos do inverno
e saímos do frio em que dormimos
e dormimos ainda ainda temos
sono igual ao inverno e
nada se mudou senão a luz
a saída da luz
que se esforçava no calor do rio
por achar o motor da sua húmida
súbita madrugada ali contida
no silêncio do rio na ferida
por onde pôde a árvore evadir-se da luz
e nada se mudou somente um rasgo
de claridade no clarão da água
rompeu do rio de súbito o motor
In “Os Nomes”
Assírio & Alvim
Gastão Cruz
N. 1941
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