NA BRANCA E AZUL LUZ DE ÉVORA
É assim a luz, encantamento e euforia.
Nela estou intenso e exausto, ela me acolhe
entre muros,
dela acolho o tempo, a finíssima alegria
do tempo. É nas suas margens que vive
esse rosto infinito, a altura do anjo
debruçado na solidão,
na branca e azul luz de Évora, no sul,
onde apetece a alegria, uma casa abrigada
da tempestade.
In "Metade da Vida"
Quasi Edições
Francisco José Viegas
(N. 1962)
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