PARA UM AMIGO TENHO SEMPRE UM RELÓGIO
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-iris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
In "Viagem Através duma Nebulosa"
Editora Ática - 1960
António Ramos Rosa
(1924 - 2013)
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