PODES LEVAR AS ROSAS QUE TROUXESTE
Podes levar as rosas que trouxeste.
Não as quero,
Nem me digas
Que has de ser perpetuamente
O motivo mais ardente
- O maior motivo
Das minhas cantigas.
Enganámo-nos, meu bem!
Agora que já conheço
Todo o sabor dos teus beijos,
Quero-te menos, e sinto
A febre de outros desejos
Que não podes entender...
Mas hei de lembrar-te, juro!
E tanto..., quanto puder.
In “Revista “Contemporanea”
Ano I – Volume I – Nº.1 Ano 1922
Pág. 37
Grafia original
António Botto
(1897-1959)
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