A QUEDA
Sobrevive-se a tudo
ou quase tudo,
ao vento assobiando nos ciprestes,
à tempestade aquartelada
nos teus olhos,
às indecisões do teu corpo.
Tudo,
ou quase tudo,
apenas à queda da magnólia
não.
Nunca nenhuma flor
sobreviveu.
In “Geografias Dispersas”
Editora Edita-Me
Alexandra Malheiro
(N.1972)
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... António de ...
. Recordando... Rosa Lobato...
. Recordando... Reinaldo Fe...
. Recordando... Fernando Na...
. Recordando... Norberto Ma...
. Recordando... Armando Vie...
. Recordando... Beatriz Arn...
. Recordando... A.M. Pires ...