PROSEGUI, LUSITANOS VALOROSOS
Prosegui, Lusitanos valorosos,
No que, jurado haveis, feliz systema;
Não vos importe o impio que blasfema
Contra os vossos esforços generosos.
De torpes inimigos cavilosos
Lançai aos pulsos vis eterna algema:
De modo, em fim, que a tyrannia trema
De urdir-vos novos laços vergonhosos.
Ávante em vosso férvido denodo;
Esse monstro de peste e de horror tanto
Acabai de sumir no estigio lôdo.
No amor da Liberdade sacrosanto
Mostrai uma constancia ao mundo todo,
Que pelo mundo todo faça espanto.
Soneto VIII
(Sonetos, recitados no Real Theatro de S. João – Porto)
In “Collecção de Poesias Reimpressas e Ineditas”
Tomo I – 1860
Typ. Sebastião José Pereira – Porto
Antonio Joaquim de Mesquita e Mello
1792 – 1884
Nota – Grafia Original
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