A JANGADA
Eis a minha Jangada em Mar-Eterno!
As ondas que se amansem pois vou só...
A minh’alma fechada como um nó
Renunciou ao mundo em desgoverno...
Eis-me Navegador ou Marinheiro
E Náufrago por pura vocação!
O mar nunca me nega o meu quinhão
Dos versos que lhe dou a tempo inteiro...
O meu destino é líquido, infinito,
(se não lhe encontro o fim, nunca o terá...)
Perpetuado em raios de luar...
Porque me beija a lua enquanto a fito,
Aquilo que escrevi não morrerá
Enquanto a Lua-Mãe assim me olhar!
In “Poeta Porque Deus Quer”
Autores Editora
Maria João Brito de Sousa
N. 1952
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... Ricardo Gil...
. Recordando... Saúl Dias *...
. Recordando... Rui Miguel ...
. Recordando... Rui Pires C...
. Recordando... Sebastião d...
. Recordando... Augusto Mol...
. Recordando... Egito Gonça...
. Recordando... António Ram...
. Recordando... Maria Auror...