Sexta-feira, 24 de Outubro de 2008
AO PORTO
Ó meu severo berço de granito!
(Este lembrar-te é um luar do fim?)
Vi os fiords – não valem o teu rio!
O melhor da tua força manda em mim.
A tua fala é um gume leal.
Avulso, o teu sabor independente,
amigo ou inimigo – uma só fé!
Quando a névoa te cobre – um rosto ausente.
In “Linha de Terra”
Editora Inquérito – Lisboa – 1951
António de Sousa
1898 – 1981
sinto-me: Radiante Sempre...
Cá estou. Atrasada e sem anti vírus (não actualiza...), mas cheguei. Vejo que conseguiu encontrar o "Linha de Terra" e escolheu um dos mais belos e sentidos poemas dele. Não sei como lhe agradecer, meu amigo. Ele, António de Sousa, que tinha "o Douro a correr-lhe nas veias", apaixonou-se também pelo Mondego e veio a morrer nos braços do Estuário do Tejo. É o Poeta dos três rios, sem dúvida. Sempre, sempre em direcção ao mar...
Um grande abraço.
Hoje, para além do AG que não funciona, tenho uma cerimónia na qual terei de estarpresente, na Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana.
De ana a 26 de Outubro de 2008 às 12:57
Ao porto e a vc com carinho.
Obrigado pela visita,será um honra contar com ela mais vezes.
Otimo domingo pra vc.
beijooo.
De
Cöllyßry a 26 de Outubro de 2008 às 17:00
Porto, que belo hino a esta bela Cidade...
Beijio, terno amigo
De
juani a 26 de Outubro de 2008 às 21:51
muy bonito,
saluditos
De Thefas a 27 de Outubro de 2008 às 13:16
Continuando meu passeio pelos teus jardins
poéticos, me deparei nestes mananciais cristalinos
de António de Sousa e Laureano Silveira, poemas
lindos!!
Beijos.
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