O INVERNO DA VIDA
É por dentro de mim que peregrino,
Nesta hora de angústia e de amargor!...
Pois já venho sofrendo. De menino,
Maus Invernos, de morte e de rigor!
Deus quer que eu cumpra assim o meu destino
De Poeta e Mendigo do Amor!...
Quem nasceu para os rumos do Divino,
Terá que ser eterno sofredor!
Depois de tanto Inverno e tempestade,
Do que fui, vejo assim tombar a árvore,
Só me restando a compaixão de Deus!
Quando chegar a hora do meu fim,
Não importa se lembrem mais de mim,
- Mas não deixem morrer os versos meus!
In “Etéreas Sinfonias de Natal”
Castro Reis
1918 – 2007
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