TARDE DE ESTIO
Lufada de fresco ar,
Em tarde calma de Estio.
Sombra de árvore amiga,
Água cantante do rio.
Do meio do milho, uma cantiga,
Na voz de fresca rapariga,
Quebra o quente silêncio.
Uma abelha zumbindo,
À flor, o néctar, pedindo,
Pousa na palma da mão,
Esquecendo de espetar o ferrão…
Sentindo a natureza tão bela,
Sou a nova Cinderela.
A Fada-madrinha mudando o fado:
Tomando em suas mãos o meu rosto,
O amoroso Príncipe Encantado,
Beija-me, dum e doutro lado…
In “O Livro da Nena” – Fevereiro de 2008
Papiro Editora
Maria Irene Costa
(N.1951)
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