APENAS UM DIA AZIAGO
Levantou-se meu príncipe garboso
Veio a fada de varinha de condão
Fecha-se-lhe o cenho e temeroso
Meu gesto de esconder a solidão.
A abóbora guardada na garagem
Porque sonhar não era proibido
Já não vai servir de carruagem
Morrerá entre chouriços, no cozido
Príncipe de mil carinhos num só dia
Que me deixa doce e cheia de alegria
Agora no estômago a sensação de murro
Meu príncipe querido e idolatrado
Beijo às vezes o chão por ti pisado
Hoje te verei com orelhas de burro
In “Os Confrades da Poesia”
Ano IV – Boletim Bimensal Nº 48 – Maio/Junho.2012
Maria Vitória Afonso
N.1941
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