MINUCIOSA FORMIGA
Minuciosa formiga
Não tem que se lhe diga:
Leva a sua palhinha
Asinha, asinha.
Assim devera ser eu
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E me deita a perder.
Assim devera eu ser:
De patinhas no chão,
Formiguinha ao trabalho
E ao tostão.
Assim devera eu ser
Se não fora não querer.
In “Feira Cabisbaixa”
Editora Ulisseia
Alexandre O'Neill
1924 – 1986
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... António de ...
. Recordando... Rosa Lobato...
. Recordando... Reinaldo Fe...
. Recordando... Fernando Na...
. Recordando... Norberto Ma...
. Recordando... Armando Vie...
. Recordando... Beatriz Arn...
. Recordando... A.M. Pires ...