INÊS DE CASTRO
Antes do fim do mundo, despertar,
Sem D. Pedro sentir,
E dizer às donzelas que o luar
E o aceno do amado que há-de vir...
E mostrar-lhes que o amor contrariado
Triunfa até da própria sepultura:
O amante, mais terno e apaixonado,
Ergue a noiva caída à sua altura.
E pedir-lhes, depois fidelidade humana
Ao mito do poeta, à linda Inês...
À eterna Julieta castelhana
Do Romeu português.
(Poemas Ibéricos – 1965)
In “Signos” – Lisboa Editora
Miguel Torga
1907 – 1995
. Mais poesia em
. Eu li...
. Recordando... Alexandra M...
. Recordando... Francisca d...
. Recordando... Hélia Corre...
. Recordando... Isabel Gouv...
. Recordando... Hélder Maga...
. Recordando... Irene Lisbo...
. Recordando... Joaquim Nam...
. Recordando... Joaquim Man...
. Recordando... Mário de Sá...
. Recordando... Miguel Torg...