CONSTRUÇÃO
Se o mundo se constrói a pouco e pouco
E a vida se não vive de repente,
O que há no caminho dessa gente
Que se transporta em movimento louco?
Fomento, construção: – Eis o cabouco
Que se abre em consciência concorrente
E nos ergue o pilar dum sonho quente,
Que de tanto gritar se fica rouco!
Nas fábricas, nos bancos, nas escolas:
O trabalho e o suor não são esmolas
Que se mendiguem lá por caridade.
Não. A ganhar o pão de cada dia
Constrói-se um novo mundo de harmonia...
... Que é o desejo de toda a Humanidade!
Lisboa
Junho de 1957
In "Pedaços da Minha Vida" – Poesias
Edição do Autor – Lisboa – 1971
Oliveira Estêvão
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